quinta-feira, 12 de julho de 2012
O que você precisa dar?
O que você precisa dar?
Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando – sem janelas, sem teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.
Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem parar. Nada aconteceu.
Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado:
“Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa”.
O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água!
De repente, ele se viu em um dilema:
Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, teria toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa!…
Mas talvez isso não desse certo. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba acreditando que teria água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida?
Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear… e a bomba começou a chiar. E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância!
A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele bebeu da água fresca até se fartar. Encheu a garrafa outra vez para o próximo que poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela:
“Creia-me, funciona!
Assim acontece em nossas vidas…
Pense nisso!
Normalmente, quando planejamos nossas vidas, pensamos em receber, conquistar…
Sonhamos com o dia em que o sucesso, o amor e a felicidade baterão à nossa porta e nos esquecemos que, antes de receber precisamos DAR…
Não foi à toa que Jesus disse que é dando que se recebe!
Quer ser amado? Ame primeiro, dê o seu amor!
Quer fazer sucesso? Dê o seu esforço, a sua dedicação…
Quer perdão? Dê primeiro o seu perdão!
Quer alegria? Sorria! Desemburre!
Quer um abraço? Seja carinhoso, vá ao encontro, doe-se!
Porque é dando que se recebe…
Na história de hoje o homem fez sua escolha, apesar do risco que corria, não foi egoísta, fez a sua parte, acreditou e conquistou!
Nesta semana eu te pergunto: o que você precisa dar para receber o que sonha?
Muitas vezes, como na história, é necessário uma boa dose de “loucura” para fazer o que é necessário, para ir contra a lógica e dar, mesmo com o risco de não receber…
O que você precisa dar para receber o que sonha?
Avalie seus sonhos e desejos. Talvez você ainda não tenha recebido a vitória porque não tem feito totalmente a sua parte.
Mesmo que seja doloroso ou “arriscado” é necessário que se dê o primeiro passo. Porque é dando que se recebe…
O que fazer para ser amado? Ame!
O que fazer para ser perdoado? Perdoe!
O que fazer para conquistar? Lute, saia do lugar de prostração!
O que fazer para ter paz em seu lar? Pare de murmurar, compreenda, sorria, abrace, acolha, silencie!
O que você precisa dar para receber o que sonha?
Reflita sobre isso, deixe Deus falar ao seu coração e sua vida, com certeza, tomará uma nova direção.
http://deysemelo.com/mensagens/o-que-voce-precisa-dar.html ACESSO EM 12\07\2012.
Guerra do Iraque
Guerra do Iraque
Guerra do Iraque: um conflito injustificado contra um dos integrantes do “eixo do mal”.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos entraram em alerta contra seus possíveis inimigos. Empreenderam uma guerra contra os afegãos derrubando o governo talebã, mas não conseguiram capturar o terrorista Osama Bin Laden. Paralelamente, o presidente George W. Bush criou a Lei Antiterrorismo, pela qual o Estado teria o direito de prender estrangeiros sem acusação prévia e violar determinadas liberdades individuais.
Nesse mesmo período, o governo norte-americano conseguiu a liberação de fundos do orçamento para o investimento em armas, no valor de 370 bilhões de dólares. Com o passar do tempo, o fracasso na captura de Bin Laden direcionou atenção do governo norte-americano contra outros possíveis inimigos dos EUA. O chamado “eixo do mal” teria como alvos principais alguns países como Irã, Coréia do Norte e Iraque. Este último, comandado por Saddam Hussein, foi o primeiro a ser investigado pelos EUA.
No ano de 2002, o presidente George W. Bush iniciou uma forte campanha contra as ações militares do governo iraquiano. Em diversas ocasiões, denunciou a presença de armas de destruição em massa que poderiam colocar em risco os Estados Unidos e seus demais aliados. Após denunciar a produção de armas químicas e biológicas no Iraque, os EUA conseguiram que uma delegação de inspetores das Nações Unidas investigasse o estoque de armamentos controlados por Saddam Hussein.
Em fevereiro de 2003, os delgados da ONU chegaram à conclusão que não havia nenhum tipo de arma de destruição em massa no Iraque. Contudo, contrariando a declaração do Conselho de Segurança da ONU, o presidente George W. Bush formou uma coalizão militar contra os iraquianos. No dia 20 de março de 2003, contando com o apoio de tropas britânicas, italianas, espanholas e australianas, os EUA deram início à guerra do Iraque com um intenso bombardeio.
Em pouco tempo, a força de coalizão conseguiu derrubar o governo de Saddam Hussein e instituir um governo de natureza provisória. Em dezembro de 2003, o governo estadunidense declarou sua vitória contra as ameaçadoras forças iraquianas com a captura do ditador Saddam Hussein. A vitória, apesar de “redimir” as frustradas tentativas de se encontrar Bin Laden, estabeleceu um grande incômodo político na medida em que os EUA não encontraram as tais armas químicas e biológicas.
Passados alguns meses, a população iraquiana foi levada às urnas para que escolhessem figuras políticas incumbidas de criar uma nova constituição para o país. Passadas as apurações uma nova carta foi criada para o país e o curdo Jalal Talabani foi escolhido como presidente do país. Em um primeiro momento, tais episódios indicariam o restabelecimento da soberania política do país e o fim do processo de ocupação das tropas norte-americanas.
No entanto, o cenário político iraquiano esteve longe de uma estabilização. Os grupos políticos internos, sobretudo dominados por facções xiitas e sunitas, se enfrentam em vários conflitos civis. Ao longo desses anos de ocupação, os Estados Unidos vem empreendendo uma batalha que não parece ter fim, pois as ações terroristas contra suas tropas continuam ocorrendo. Em 2008, com o fim da era George W. Bush existe uma grande expectativa sobre o fim da presença militar dos EUA no Iraque.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Século XXI - Guerras - Brasil Escola
http://guerras.brasilescola.com/seculo-xxi/guerra-iraque.htm ACESSO EM 12\07\2012.
Guerra do Iraque: um conflito injustificado contra um dos integrantes do “eixo do mal”.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos entraram em alerta contra seus possíveis inimigos. Empreenderam uma guerra contra os afegãos derrubando o governo talebã, mas não conseguiram capturar o terrorista Osama Bin Laden. Paralelamente, o presidente George W. Bush criou a Lei Antiterrorismo, pela qual o Estado teria o direito de prender estrangeiros sem acusação prévia e violar determinadas liberdades individuais.
Nesse mesmo período, o governo norte-americano conseguiu a liberação de fundos do orçamento para o investimento em armas, no valor de 370 bilhões de dólares. Com o passar do tempo, o fracasso na captura de Bin Laden direcionou atenção do governo norte-americano contra outros possíveis inimigos dos EUA. O chamado “eixo do mal” teria como alvos principais alguns países como Irã, Coréia do Norte e Iraque. Este último, comandado por Saddam Hussein, foi o primeiro a ser investigado pelos EUA.
No ano de 2002, o presidente George W. Bush iniciou uma forte campanha contra as ações militares do governo iraquiano. Em diversas ocasiões, denunciou a presença de armas de destruição em massa que poderiam colocar em risco os Estados Unidos e seus demais aliados. Após denunciar a produção de armas químicas e biológicas no Iraque, os EUA conseguiram que uma delegação de inspetores das Nações Unidas investigasse o estoque de armamentos controlados por Saddam Hussein.
Em fevereiro de 2003, os delgados da ONU chegaram à conclusão que não havia nenhum tipo de arma de destruição em massa no Iraque. Contudo, contrariando a declaração do Conselho de Segurança da ONU, o presidente George W. Bush formou uma coalizão militar contra os iraquianos. No dia 20 de março de 2003, contando com o apoio de tropas britânicas, italianas, espanholas e australianas, os EUA deram início à guerra do Iraque com um intenso bombardeio.
Em pouco tempo, a força de coalizão conseguiu derrubar o governo de Saddam Hussein e instituir um governo de natureza provisória. Em dezembro de 2003, o governo estadunidense declarou sua vitória contra as ameaçadoras forças iraquianas com a captura do ditador Saddam Hussein. A vitória, apesar de “redimir” as frustradas tentativas de se encontrar Bin Laden, estabeleceu um grande incômodo político na medida em que os EUA não encontraram as tais armas químicas e biológicas.
Passados alguns meses, a população iraquiana foi levada às urnas para que escolhessem figuras políticas incumbidas de criar uma nova constituição para o país. Passadas as apurações uma nova carta foi criada para o país e o curdo Jalal Talabani foi escolhido como presidente do país. Em um primeiro momento, tais episódios indicariam o restabelecimento da soberania política do país e o fim do processo de ocupação das tropas norte-americanas.
No entanto, o cenário político iraquiano esteve longe de uma estabilização. Os grupos políticos internos, sobretudo dominados por facções xiitas e sunitas, se enfrentam em vários conflitos civis. Ao longo desses anos de ocupação, os Estados Unidos vem empreendendo uma batalha que não parece ter fim, pois as ações terroristas contra suas tropas continuam ocorrendo. Em 2008, com o fim da era George W. Bush existe uma grande expectativa sobre o fim da presença militar dos EUA no Iraque.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Século XXI - Guerras - Brasil Escola
http://guerras.brasilescola.com/seculo-xxi/guerra-iraque.htm ACESSO EM 12\07\2012.
História do Brasil Colônia
História do Brasil Colônia - O Período Colonial
O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)
A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).
Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.
Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )
O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.
O trabalho escravo num engenho de açúcar
Administração Colonial
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.
Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.
Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.
A economia colonial
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.
A sociedade Colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Invasão holandesa no Brasil
Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.
Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes
Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
O bandeirante Domingos Jorge Velho
O Ciclo do Ouro: século XVIII
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos (carne seca, principalmente) e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.
Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
Igreja de Ouro Preto
Revoltas Coloniais e Conflitos
Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:
- Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.
- Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.
- Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.
http://www.suapesquisa.com/colonia/ ACESSO EM 12\07\2012.
O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)
A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).
Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.
Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
A fase do Açúcar (séculos XVI e XVII )
O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.
O trabalho escravo num engenho de açúcar
Administração Colonial
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.
Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.
Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.
A economia colonial
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.
A sociedade Colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Invasão holandesa no Brasil
Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.
Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes
Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
O bandeirante Domingos Jorge Velho
O Ciclo do Ouro: século XVIII
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos (carne seca, principalmente) e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.
Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
Igreja de Ouro Preto
Revoltas Coloniais e Conflitos
Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:
- Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.
- Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.
- Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.
http://www.suapesquisa.com/colonia/ ACESSO EM 12\07\2012.
Brasil perde a final da Copa do Mundo para a França
Brasil perde a final da Copa do Mundo para a França
12 de julho de 1998
O dia 12 de julho de 1998 deixou uma amarga lembrança para os brasileiros na disputa da Copa do Mundo de 1998, na França. Neste dia, o Brasil entrou em campo para brigar pelo título do campeonato, mas mostrou um futebol apático e foi derrotado pelos franceses por 3 a 0, com gols de Zidane (2) e Petit. Antes do jogo, Ronaldo, principal destaque do time brasileiro, sofreu uma convulsão em um episódio que abalou todo o time e que gera polêmica até os dias de hoje.
Antes de chegar à final, o Brasil fez um campeonato empolgante e confirmou a sua condição de favorito. Na primeira fase, derrotou a Escócia por 2 a 1, bateu o Marrocos por 3 a 0, mas caiu inesperadamente diante da Noruega por 2 a 1. A equipe se recuperou diante do Chile com uma vitória por 4 a 1 e depois passou pela Dinamarca por 3 a 2. O time brasileiro enfrentou um duro jogo contra a Holanda, nas semifinais. Após o empate por 1 a 1, o jogo foi para as penalidades, vencidas pelo Brasil por 4 a 2.
http://www.seuhistory.com/hoje-na-historia.html ACESSO EM 12\07\2012.
12 de julho de 1998
O dia 12 de julho de 1998 deixou uma amarga lembrança para os brasileiros na disputa da Copa do Mundo de 1998, na França. Neste dia, o Brasil entrou em campo para brigar pelo título do campeonato, mas mostrou um futebol apático e foi derrotado pelos franceses por 3 a 0, com gols de Zidane (2) e Petit. Antes do jogo, Ronaldo, principal destaque do time brasileiro, sofreu uma convulsão em um episódio que abalou todo o time e que gera polêmica até os dias de hoje.
Antes de chegar à final, o Brasil fez um campeonato empolgante e confirmou a sua condição de favorito. Na primeira fase, derrotou a Escócia por 2 a 1, bateu o Marrocos por 3 a 0, mas caiu inesperadamente diante da Noruega por 2 a 1. A equipe se recuperou diante do Chile com uma vitória por 4 a 1 e depois passou pela Dinamarca por 3 a 2. O time brasileiro enfrentou um duro jogo contra a Holanda, nas semifinais. Após o empate por 1 a 1, o jogo foi para as penalidades, vencidas pelo Brasil por 4 a 2.
http://www.seuhistory.com/hoje-na-historia.html ACESSO EM 12\07\2012.
Nasce o poeta chileno Pablo Neruda
Nasce o poeta chileno Pablo Neruda
12 de julho de 1904
No dia 12 de julho de 1904 nascia em Parral, no Chile, Neftalí Ricardo Eliecer Reyes Basoalto, mais conhecido como Pablo Neruda, poeta, senador chileno, membro do comitê central do Partido Comunista, embaixador do país na França e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1971. Neruda teve a sua obra editada em vários países e serviu como referência artística para muitos novos talentos do século XX. Em 1945, mesmo ano em que foi eleito senador no Chile, ele veio ao Brasil e leu o poema “Mensagem” para mais de 100 mil pessoas no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes.
Entre sua vasta produção se destacam Crepusculário (1923), Veinte Poemas de Amor y una Canción Desesperada (1924), Tentativa del Hombre Infinito (1926), El habitante y su Esperanza (1926), Residencia en la Tierra (1925-1931), España en el Corazón, Himno a las Glorias del Pueblo en la Guerra (1936- 1937), La Espada Encendida, Buenos Aires (1970) e Discurso de Estocolmo (1972). O poeta morreu no dia 23 de setembro de 1973, em Santiago, no Chile.
http://www.seuhistory.com/hoje-na-historia.html ACESSO EM 12\07\2012.
12 de julho de 1904
No dia 12 de julho de 1904 nascia em Parral, no Chile, Neftalí Ricardo Eliecer Reyes Basoalto, mais conhecido como Pablo Neruda, poeta, senador chileno, membro do comitê central do Partido Comunista, embaixador do país na França e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1971. Neruda teve a sua obra editada em vários países e serviu como referência artística para muitos novos talentos do século XX. Em 1945, mesmo ano em que foi eleito senador no Chile, ele veio ao Brasil e leu o poema “Mensagem” para mais de 100 mil pessoas no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes.
Entre sua vasta produção se destacam Crepusculário (1923), Veinte Poemas de Amor y una Canción Desesperada (1924), Tentativa del Hombre Infinito (1926), El habitante y su Esperanza (1926), Residencia en la Tierra (1925-1931), España en el Corazón, Himno a las Glorias del Pueblo en la Guerra (1936- 1937), La Espada Encendida, Buenos Aires (1970) e Discurso de Estocolmo (1972). O poeta morreu no dia 23 de setembro de 1973, em Santiago, no Chile.
http://www.seuhistory.com/hoje-na-historia.html ACESSO EM 12\07\2012.
Morre Erasmo de Rotterdam
Morre Erasmo de Rotterdam
12 de julho de 1536
Erasmo de Rotterdam nasceu em 1469 e faleceu em 12 de Julho de 1536. Foi um humanista, filósofo, filólogo e teólogo neerlandês, autor de importantes obras em latim. Passou os últimos anos de sua vida perseguido tanto por católicos como por reformadores. As polêmicas de Erasmo contra a Igreja foram mal interpretadas com freqüência. A inimizade do filósofo não derivava nem de questionamentos para a exatidão da doutrina nem de hostilidade contra a organização da instituição em si. Em outras palavras, Erasmo não era nem anticatólico nem anticlerical. Isto se observa mediante a simples leitura de seus livros. A verdadeira razão do confronto é que Erasmo queria utilizar sua formação e treinamento para apurar a doutrina e liberar as instituições e estes dois objetivos não eram compartilhados pela hierarquia eclesiástica do século XVI. "Adagios" (primeira edição em 1500; edição corrigida e aumentada pelo autor em 1508, 1518, 1520, 1523, 1526, 1528, 1533 e 1536.) Enchiridion Militiis Christiani (Manual do cavaleiro cristão) (1503) "De ratione studii" ("Sobre o método de estudo") (1511) Encomion moriae seu laus stultitiae ("Elogio da loucura") (1511) Institutio Principis Christiani (Educação do príncipe cristão) (1516) dedicada a Carlos V. Tradução do Novo Testamento ao latim (1516) "Paráfrase do Novo Testamento" (1516).
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12 de julho de 1536
Erasmo de Rotterdam nasceu em 1469 e faleceu em 12 de Julho de 1536. Foi um humanista, filósofo, filólogo e teólogo neerlandês, autor de importantes obras em latim. Passou os últimos anos de sua vida perseguido tanto por católicos como por reformadores. As polêmicas de Erasmo contra a Igreja foram mal interpretadas com freqüência. A inimizade do filósofo não derivava nem de questionamentos para a exatidão da doutrina nem de hostilidade contra a organização da instituição em si. Em outras palavras, Erasmo não era nem anticatólico nem anticlerical. Isto se observa mediante a simples leitura de seus livros. A verdadeira razão do confronto é que Erasmo queria utilizar sua formação e treinamento para apurar a doutrina e liberar as instituições e estes dois objetivos não eram compartilhados pela hierarquia eclesiástica do século XVI. "Adagios" (primeira edição em 1500; edição corrigida e aumentada pelo autor em 1508, 1518, 1520, 1523, 1526, 1528, 1533 e 1536.) Enchiridion Militiis Christiani (Manual do cavaleiro cristão) (1503) "De ratione studii" ("Sobre o método de estudo") (1511) Encomion moriae seu laus stultitiae ("Elogio da loucura") (1511) Institutio Principis Christiani (Educação do príncipe cristão) (1516) dedicada a Carlos V. Tradução do Novo Testamento ao latim (1516) "Paráfrase do Novo Testamento" (1516).
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