sexta-feira, 21 de setembro de 2012

FERRO NELES!

FERRO NELES!
O Fernandão, técnico do Internacional, tem razão, baita razão. Aliás, o que anda acontecendo dentro dos gramados de futebol também acontece dentro das empresas, mesma coisa: muita indolência, corpo mole. São poucos os que suam, vestem a camisa, fazem força para justificar o salário e lutam para ser mais e mais. São poucos, são raros, são raríssimos. Em relação ao futebol, não é outra a razão de tanta mesmice e jogos ruins; a maioria, a estonteante maioria dos jogadores, joga para cumprir contrato, isto é, apenas entrar em campo, poucos põem a perna para a bola dividida. Bola dividida é para trouxas, pensam. Imagina correr risco de uma lesão grave, imagina…

Dentro das empresas, já disse, é a mesma coisa. Ou por quê, você acha, há tanta falta de mão-de-obra qualificada no mercado? Por vadiagem, indolência, falta de vontade. Treinar, ler, buscar melhorar o rendimento, tudo isso cansa os vadios. Melhor é ganhar o salário fazendo pouco, malfeito e se possível, nada… E o vilão – quase sempre – até mesmo para a justiça do trabalho – é o patrão. O empregado é quase sempre visto como pobrezinho, desamparado, explorado. Na minha empresa, esse tipo de gente leva um ferro sem dó…

O Fernandão andou dizendo, depois de mais um mau resultado do Internacional, que o time anda jogando na “zona de conforto”. Quem joga na zona de conforto, seja no futebol ou dentro da empresa, joga para perder, para o time ou a empresa perder… Como dizia um velho poeta do futebol, o jogador tem que ir na bola como um faminto avança sobre um prato de comida. No trabalho, em qualquer empresa, tem que ser assim também. Agora, me diga, por favor, onde isso acontece, onde? A vadiagem que anda por aí – 83% dos trabalhadores – “trabalham” só pelo salário, fazer força é para trouxas, é como pensam. Ferro nesses caras, dentro e fora do campo. Ferro.

http://pratesnosbt.com.br/ ACESSO EM 21\09\2012.

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