quarta-feira, 24 de outubro de 2012

NASCE RAFAEL URDANETA

NASCE RAFAEL URDANETA
24 de outubro de 1788

Rafael José Urdaneta Farías nasceu em 24 de outubro de 1788 e faleceu em 23 de agosto de 1845. Foi um militar e político venezuelano, líder da Independência de Venezuela e presidente da Grande Colômbia (1830 - 1831). Em 1830 tomou parte do movimento dos militares bolivarianos que derrocou o então presidente interino Joaquin Mosquera. Assumiu a primeira magistratura da República em 5 de setembro de 1830. Durante seu governo tentou manter a unidade da República, porém fracassou no seu objetivo. Por isso, Urdaneta renunciou à presidência em favor do general Domingo Caicedo e foi para o exílio em Curaçao. Permaneceu naquela ilha até finais de 1832, depois se mudou para a província de Coro onde se dedicou a administrar sua fazenda. Em 1834 se dirigiu a Maracaibo com um cargo do governo para restabelecer a ordem. Quando estourou a Revolução das Reformas em 1835, Urdaneta foi novamente convocado pelo governo para submeter os revolucionários, sendo designado como segundo comandante do Exército da República. Entre 1837 e 1839 desempenho-se no seu cargo na Secretaria da Guerra; em 1841, como governador da província de Guayana. Em 1842 participou nas cerimônias do traslado dos restos do Libertador a Caracas em sua qualidade de presidente da Sociedade Bolivariana. Voltou a ocupar a pasta de Guerra e Marinha desde 1843 até sua morte. Em 1845 partiu para a Espanha com a missão de enviado extraordinário e ministro plenipotenciário da Venezuela, para realizar as negociações para obter o reconhecimento do estado venezuelano pela Espanha. Durante a viagem começou a sentir-se mal, fazendo escala em Londres onde foi submetido a um exame clínico. Os médicos indicaram a necessidade de se realizar uma intervenção cirúrgica, mas Urdaneta preferiu retardá-la até finalizar sua missão na Espanha. Partiu para Paris onde sua situação se agravou. Morreu poucos dias depois, em 23 de agosto de 1845. Rafael Urdaneta foi um dos militares mais brilhantes com quem contou o militar e libertador venezuelano, Simón Bolívar, que o qualificou como um gênio e como o mais sereno de seus generais. Lutou em 26 batalhas, em 9 locais e em 2 assaltos a fortalezas. Obteve a Ordem dos Libertadores. Seus restos descansam atualmente no Panteão Nacional da Venezuela desde 16 de maio de 1876.

http://www.seuhistory.com/hoje-na-historia.html ACESSO EM 24|10|2012.

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